O que você veio fazer aqui?

Os avanços do mundo contemporâneo, o aumento da expectativa de vida, as transições entre gerações, a atual percepção de que a vida passa rápido trazem muitas coisas boas, mas também alguns desafios.
Não é raro conhecermos pessoas que sentem que estão caminhando em uma direção com a qual (já) não se identificam. Muitas, querem mudar, principalmente a sua vida profissional, mas por não saberem exatamente o que querem, permanecem imóveis, somando dias, uns aos outros, à espera de uma solução milagrosa ou de que a vida se resolva por si mesma.
Entrar em um processo de autoconhecimento, (re)construir sonhos, estabelecer metas, conhecer os valores que nos movem são etapas cruciais para uma retomada de rumo.
Cada um de nós tem uma composição única. Somos únicos biologicamente, temos uma história única, aprendemos, passamos por lugares, conhecemos pessoas e construímos uma percepção de mundo que é exclusivamente nossa. E é essa especial composição que nos faz sermos os únicos capazes a “entregar” ao mundo o fruto da nossa existência.
Dito de forma mais simples, existimos por uma razão, e cumprimos nosso papel aqui nesse mundo entregando a ele o produto da nossa singularidade, da nossa autenticidade. Para mim, isso é “Propósito de Vida”.
É importante, por outro lado, apesar da magnitude do assunto, desmitificar um pouco as coisas. Descobrir a sua visão e a sua missão são fundamentais para que se viva uma vida plena e com significado, sim. Isso, entretanto, não significa que, a partir deste momento, passa a ser tudo fácil e descomplicado. Muitas vezes, viver alinhado ao propósito pode ser o oposto disso, pode representar muito trabalho, muita ação. A grande diferença é que a vida deixa de ser uma soma de atividades automatizadas e “vazias” e se transforma em um conjunto de decisões e de ações guiadas pela sua essência, o que dá muito mais sentido a tudo.
Uma vida “com propósito” é uma vida mais integrada e com níveis superiores de realização, sucesso e felicidade.
Flui na Prática
Um exercício interessante para começar a mapear o que poderá ser o seu propósito de vida é listar em 4 grupos os seguintes aspectos:
1) O que você ama fazer
2) O que você faz bem
3) O que o mundo precisa
4) O que você poderia ser remunerado por fazer
Na interseção destes 4 grupos pode estar o seu propósito.
Se você nunca parou para pensar nisso, pode ser desafiador no começo. Entretanto, ao persistir, perceberá que logo, logo as ideias fluirão e você começará a dar passos em direção ao seu (re)alinhamento.
Se tiver dúvidas ou quiser partilhar comigo a sua experiência, envie um e-mail para vida@flui.life. Será um prazer acompanhá-lo nesta jornada!